terça-feira, 5 de julho de 2011

Rivaldo fulerando os maconheros

Foto publicada no Facebook de um cara aí ligado à organização estudantil "Barricadas". Atuam muito em universidades. É a versão estudantil do PSTU, só que não assume que é ligada a um partido, como a UJS (União da Juventude Socialista) que come na mão do PCdoB (Pelegos Comprados do Brasil).

Como bons molequinhos legalistas que são, gastam tempo e energia promovendo eventos como esse aí do poster. Eu, Rivaldo Cardoso Melo, como bom socialista que sou, não podia ficar parando olhando. Tinha que fazer alguma coisa e fiz. Acompanhe o processo:
 
 
"Atenção, atenção pessoas de plantão, amanhã, a partir das 14h, o Coletivo Barricadas convida todos e todas para participar do debate: "Venda nos olhos até quando? Legalização das Drogas", com Sergio Vidal - Marcha Nacional da Maconha e Tato Nagoya - jornalista da Caros Amigos. Amanhã, na Pracinha da DID 1, na UFS. Faça sua presença no debate! Cultive seus direitos!
15 de junho ·
  • 16 pessoas curtiram isto.
    • Rivaldo Cardoso Melo ¬¬ Os caras são uns fantasmas em Sergipe e quando dão as caras vêm pra defender morte, alienação, prejuízos à saúde e fazer apologia ao consumo de entorpecente. QUE MERDA!
      15 de junho às 01:02 ·
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      Felipe Nunes Se sua concepção de fantasma compreender visualizações constante. Não sei se acompanhou, mas, estavamos presentes nos movimentos contra o aumento da passagem, nas calouradas de curso, bem como a ocupação da reiotoria. Não fugimos da luta, camarada. Se discorda da temática abordada, convido-te a ir ao debate para expor suas posições. Não fuja do debate.
      15 de junho às 01:07 · · 8 pessoas
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      Marcolino Joe Boa CD!
      15 de junho às 09:46 ·
       
       
      Rivaldo Cardoso Melo Ah, bom. De qualquer forma, tratarei vcs como estou tratando o PSTU.
      E gostaria de ver vcs reagindo.
      16 de junho às 11:36 ·  
    • Pedro Alves Venha pra luta diária que a gente debate politicamente... ficar em casa jogando criticas virtuais na frente de um PC é a coisa mais preguiçosa que existe. "Achou forte foi? Não chore não, LUTE"
      17 de junho às 13:07 · · 2 pessoas
       
    • Rivaldo Cardoso Melo
      Podemos trabalhar em conjunto numa boa pra desmoralizar a direita no mundo inteiro. Entretanto, no que toca a droga, não posso me dar à ousadia de debater com vocês de frente na real. Além de, infelizmente, não sermos muito numerosos na esquerda, o que facilita retaliações e censuras da parte dos nossos opositores, eu estou do lado de gente que odeia aqueles que matam os outros de toda forma pra ganhar dinheiro. Toda mesmo, incluindo a de distribuir fuzil pra criançada em defesa do comércio de entorpecente, que não tem merda nenhuma a ver com a causa operária.
      18 de junho às 17:37 · · 1 pessoa
       
    • Pedro Alves
      como assim não tem a ver com a classe operária camarada? A criança que está com um fuzil na mão é o filho da classe trabalhadora, é o jovem negro e pobre da periferia. A criança que leva tiro da polícia nas costas na favela por conta da guerra contra o tráfico é a criança pobre. Além de que quem lucra com política proibicionista das drogas são os barões que estão em seus apartamento de luxo, nos seus iates, etc, não são os varejistas, não são os jovens perifericos que não tem perspectiva de vida alguma além do tráfico. Analisemos. Quem é que sofre com crack? É o filho branco da 13 de julho? ou é o muleque do pantanal, do santa maria? E porque? Façamos um esforço... o pantanal e santa maria são os bairros onde a burguesia reservou para os trabalhadores, expulsou eles das vistas e colocou-os as escondidas. É nesses bairros, que a polícia invade com tudo a casas de centenas de trabalhadores alimentados pelo discurso da guerra contra as drogas. Meu caro, devo discordar de você... quem mais sofre com as drogas são os pobres, aqueles que moram nas periferias e de manhã cedo lotam os ônibus para irem ao trabalho, são trabalhadores e trabalhadoras, que vivem dentro de uma realidade fudida, sem educação, moradia, transporte, trabalho, sem perspectiva. Debater as drogas é antes de tudo debater a luta de classe, o extermínio da juventude pobre, debater a criminalização da pobreza.
      18 de junho às 18:41 · · 4 pessoas
       
    • Priscila Viana ‎"... distribuir fuzil pra criançada em defesa do comércio de entorpecente, que não tem merda nenhuma a ver com a causa operária." Que loucura, cara.. Me senti agora assistindo a um programa do Bareta. Faço minhas as palavras de Pedro Alves.
      19 de junho às 12:53 ·
    • Rivaldo Cardoso Melo
      Vc precisa mostrar levantamentos estatísticos pra dizer que os pobres são maioria entre os viciados. Mas, analisando várias reportagens e documentários e entendendo o papel social da droga, não posso discordar de vc nesse ponto.
      De resto, só posso lamentar por você ser mais um ingênuo legalista nas fileiras do PSTU. Me diga: como peste a droga pode ser boa pra os pobres? Desconsiderando seu uso medicinal, que eu sei que ajuda muito e já ouvi até boato de que vc pode pedir extratos canabinóides para PF caso tenha, sei lá, hérnia de disco, aquilo não passa de um sedativo que mata aos poucos. Não venha dizer que a maconha ajuda a gente: Os princípios ativos da peste sedam e promovem alucinações! Depois de um longo dia de trabalho, estudo e minutos ou horas num ônibus lotado, nada mais perfeito pra distrair e silenciar a classe trabalhadora que a programação do horário nobre da Globo. Vc já sabe disso, mas pensa aqui comigo: Num regime neoliberal ultra-exploratório, já pensou se além da globo a classe operária estourasse seus escassos recursos em drogas sedativas? Seríamos o paraíso das multinacionais, claro! O povo, que já é pouco revolto, ficaria ainda mais pianinho, "numa nice..." Como fomentadores da revolta armada, é uma puta incoerência defendermos isso.

      Outra, olha aqui como a seus "inocentes varejistas" levavam uma vida dura na vila cruzeiro: 
       
      19 de junho às 15:13 · · 1 pessoa
       
       
    • Rivaldo Cardoso Melo
      O dinheiro que as drogas dão não vai pra ajudar os pobres. No máximo, pra distribuir esmolas pela comunidade através da compra de comida e remédios, MAIS NADA. O tráfico é internacional, eu sei, mas os representantes locais também usufruem dele e muito. A proibição não os favorece, pelo contrário, os coloca a subornar, apanhar e até a morrer em operação policiais e militares como aconteceu em dezembro do ano passado. Se legalizar, meu amigo, o preço pode até cair, mas o consumo sobe de certeza. Duvida? Imagina só um monte de crianças, adolescentes e pessoas tristes olhando um out-door bem grande dizendo "com marijuanette, seus problemas vão embora!" Publicidade na cara do povão sem qualquer barreira legal e com gente como você destruindo os restos das barreiras morais. O lucro vai lá em cima enquanto o Estado vai gastar mais dinheiro ainda tratando doenças pulmonares e indenizando famílias de vítimas de acidente de trânsito ou trabalho, porque além do álcool vai ter uma "plantinha inocente" tirando as pessoas de seus Estados de consciência. Além disso, os ataques ao pulmão e ao sangue, consequentemente, vão tomar mais leito nos hospitais.

      haha! Isso Zé Maria não te contou, né?

      Por fim, digo: Mesmo com os gastos de saúde e indenizatórios, sai mais barato pro governo liberar a droga do que combatê-la de verdade. Ei, não pense que estou concordando com vocês. É que do jeito atual, que é um combate incompleto, onde só se invade a favela pra caçar os caras e depois deixa o povo lá abandonado, fica o ambiente sócio-econômico ainda favorável pro surgimento de mais traficantes. Pra acabar com o tráfico de verdade é preciso, além de caçar os inimigos dentro e fora da pobreza (principalmente fora), é preciso não uma mega, mas uma super operação policial e milltar internacional de olho grande nas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas seguida de obras do governo pra dar educação, emprego e lazer pro povão. Entretanto, como deve estar imaginando, isso é caro, leva tempo (quase um mandato inteiro) e ainda é desconfortável para gente grande que manda nos políticos.
      É POR ISSO QUE FHC, CLINTON E OUTROS EX-PRESIDENTES ABRAÇARAM O DISCURSO LEGALISTA. Como dito, capitalismo neoliberal e consumo de entorpecentes estão de mãos dadas. O que seria da rainha da Inglaterra se não fosse a produção chinesa de ópio antes da década de 50? O que seria de presidentes pró-ianques do Oriente Médio e países asiáticos se a produção de papoula não movimentasse milhões de dólares em Wall Street? O que seria dos EUA, maior consumidor de cocaína do mundo, se alguém no mundo começasse uma operação real de combate às drogas no Peru, na Colômbia e afins? SERIA UM COLAPSO BEM MAIOR QUE O DE 1929!

      Por isso, camarada, vc agora só tem 2 alternativas:
      1) Juntar-se a mim e meus camaradas moralistas de esquerda na luta real pelo Brasil livre, forte e justo;
      2) Juntar-se com os tucanos pra papagaiar "SERRA É DO BEM, A ERVA TAMBÉM!"

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