Saudamos a todos os comunistas revolucionários que assumem a linha
revolucionária do Marxismo-Leninismo-Maoísmo, linha esta que deve se
desenvolver de um pequeno passo para um grande salto à diante.
Também gradecemos ao apoio das massas de estudantes,
camponeses e operários e demais setores oprimidos por mais um ano de lutas, por
termos chegado até aqui, firmes e capazes continuar de lutando. Sem as massas a
luta pelo comunismo é impossível.
Comemoramos
com grande
alegria o 121º aniversário do grande dirigente da revolução proletária
mundial,
o presidente Mao Tsé-tung. E mais uma vez outros camaradas se limitam a
apenas emitir comunicados dizendo o quanto defendem o maoísmo, quão
zelosos são em obedecer algum tipo de Torah maoísta. Infelizmente
proferimos estas palavras duras, não para ofender, mas como amigos ou
irmãos em armas.
O marxismo é a ciência do povo, sendo ciência deve seguir evoluindo.
Sendo comunistas,
cientistas do povo, devemos espalhar a luz guiadora do comunismo, devemos
iluminar a senda dos que anseiam por liberdade, por um mundo justo sem
opressão, sem exploração do homem pelo homem. Devemos levar a diante o trabalho
iniciado por Marx e Engels, continuado por Lenin, Stalin e elevado por Mao e
Lin Piao. Seguir espalhando a “fagulha capaz de incendiar um grande campo”.
O que temos visto nos
últimos trinta e cinco anos foi um zigue zague entre o movimento
marxista-leninista-maoísta. A primeira grande barreira apareceu no final dos
anos 70, com a morte do presidente Mao, a prisão dos membros revolucionários do
PC da China (Yao Wen Yuan, Jiang Qing, Zhang Chun Qiao, e Wang Hong Wen), a
subida de Deng Xiaoping, a atitude dogmática e derrotista de Enver Hoxha e o
triunfo do revisionismo na Nicarágua em 1979.
Podemos ver a necessidade do desenvolvimento da ciência do proletariado quando o Partido Comunista do Peru manteve bem no alto a bandeira vermelha do pensamento de Mao Tsé-tung, iniciando a primeira guerra popular após a morte do presidente Mao, e pouco tempo depois ter elevado o pensamento de Mao Tsé-tung à maoísmo, reconhecendo como universal e capaz de comandar a nova onda da revolução proletária mundial, o marxismo-leninismo-maoísmo. Foi um grande passo para deixar claras as coisas, para divulgar o maoísmo não como um “pensamento” como faziam algumas vertentes oportunistas, mas sim como um terceiro e superior estágio do marxismo-leninismo.
Podemos ver a necessidade do desenvolvimento da ciência do proletariado quando o Partido Comunista do Peru manteve bem no alto a bandeira vermelha do pensamento de Mao Tsé-tung, iniciando a primeira guerra popular após a morte do presidente Mao, e pouco tempo depois ter elevado o pensamento de Mao Tsé-tung à maoísmo, reconhecendo como universal e capaz de comandar a nova onda da revolução proletária mundial, o marxismo-leninismo-maoísmo. Foi um grande passo para deixar claras as coisas, para divulgar o maoísmo não como um “pensamento” como faziam algumas vertentes oportunistas, mas sim como um terceiro e superior estágio do marxismo-leninismo.
A adoção da consigna do Marxismo-Leninismo-Maoísmo que então comandava a
revolução proletária no Peru deu um novo fôlego para os revolucionários em todo
o mundo, seguido com a formação do Movimento Revolucionário Internacional em
1984. Porém, outras tentativas de se iniciar a guerra popular também falharam
nos anos 80, como o levante de Amol no Irã em 1982, no Sri Lanka e Nepal em
1986.
Surgiram outros problemas
ao longo dos anos, como a captura do presidente Gonzalo, o aparecimento das
supostas Cartaz de Paz e outros documentos forjados pela CIA e SIN.
Infelizmente muitos camaradas caíram nesta armadilha e acabaram aderindo à duas
correntes oportunistas, a da negação do pensamento Gonzalo como comando da revolução
proletária no Peru e outra vertente que aderiu às armadilhas do governo, buscando
conciliação e participação no decadente cenário político peruano. Infelizmente
isto deu fôlego para derrotistas e colocou as forças revolucionárias peruanas
novamente em defensiva estratégica.
Alguns anos depois a revolução
nepalesa, que havia chegado numa fase de ofensiva estratégica voltou-se para
acordos para o estabelecimento de um governo democrático burguês ao invés de
uma nova democracia em 2006, jogando na lama todo o legado e o trabalho das
organizações de base, especialmente dos camponeses e do Exército Popular de
Libertação que até 2012 ficaram jogados em acampamentos da ONU até serem
desmobilizados. E atualmente vemos o surgimento de outras facções oportunistas
usurpando a consigna do maoísmo no Nepal. Querem mudanças sem revolução.
Elevar o marxismo-leninismo-maoísmo para uma quarta etapa!
A tentativa de Avakian em
elevar o maoísmo foi um fracasso, até porque nada teve de inovações, senão
apenas a tentativa de autopromoção de Bob Avakian como “líder supremo” e um
oportunismo típico das velhas organizações “maoístas” norte-americanas que não
passam de “braços esquerdos” da CIA.
Por que seguir
desenvolvendo o marxismo-leninismo-maoísmo? Como foi dito antes, o marxismo é a
ciência do proletariado há mais de 160 anos. Porém, o marxismo nunca se
estancou, foi continuado por Engels, e depois elevado ao estágio de
marxismo-leninismo após a revolução bolchevique de 1917. Stalin por sua vez
desmascarou o caráter fascista da social-democracia, sintetizou as concepções e
experiências de Lenin no comando do partido bolchevique, graças a Stalin foi
possível conhecer o que chamamos de marxismo-leninismo. A partir do início dos
anos 50, o pensamento de Mao Tsé-tung é sintetizado por comunistas como Chen Bo
Da e Lin Piao, que infelizmente acabaram injustiçados por “forças malignas”
dentro do Partido Comunista da China. Porém, desde o final dos anos 60 líderes
comunistas estrangeiros já falavam em universalidade do pensamento de Mao Tsé-tung,
como o grande líder maoísta tâmil/cingalês Nagaligam Shanmugathasan (1920-1993)
quando escreveu em 1968 o artigo intitulado “A tremenda significância
internacional do pensamento de Mao Tsé-tung”.
O imperialismo não descansa, dia após a dia eles se aprimoram em sua “arte” de oprimir as massas dos países pobres. Vivemos em uma época diferente dos tempos em que o Exército Popular de Libertação da China marchava pelo país espalhando a verdade universal do comunismo.
O imperialismo não descansa, dia após a dia eles se aprimoram em sua “arte” de oprimir as massas dos países pobres. Vivemos em uma época diferente dos tempos em que o Exército Popular de Libertação da China marchava pelo país espalhando a verdade universal do comunismo.
PRODUZIR CULTURA SOCIALISTA PARA MASSIFICAR VALORES SOCIALISTAS E GANHAR OS CORAÇÕES DA MASSA! |
A tecnologia mudou muito,
satélites, microchips, internet, transmissões em 4G, celulares cada vez mais
avançados e outros tantos recursos tecnológicos. Hoje em dia não temos mais a
URSS nem a China nem Albânia e nem a Kampuchea Democrática para nos ajudar. Os
países hoje em dia que se proclamam socialistas não passam de países
revisionistas atrelados aos interesses da China ou da Rússia. Devemos utilizar
os recursos tecnológicos também em nosso favor, aprimorar nossas técnicas de guerra
popular, aprimorar as comunicações com outros grupos e camaradas isolados.
Saber utilizar as oportunidades da internet para divulgar nossa visão, e
contrabalancear as ações da guerra de baixa intensidade lançadas pela CIA.
Assim como eles (os
imperialistas e seus lacaios) se transformam, se aprimoram em seus jogos de
inteligência e difamação, também devemos nos aprimorar para possibilitar o
triunfo da revolução proletária em escala mundial, e evitar que ocorram desvios
terríveis como o que ocorreu no Nepal em 2006.
Assim como Mao
possibilitou um grande salto para o marxismo-leninismo, assim como Gonzalo possibilitou
a aplicação do Marxismo-Leninismo-Maoísmo no Peru, devemos ser como eles,
agentes transformadores, tratar da mesma forma que trataram as concepções revolucionárias:
como uma ciência e não como um livro da Bíblia. Seguir desenvolvendo, aprimorar
cada vez mais a nossa arte de servir ao povo de todo o coração.
Neste final de ano,
desejamos avanços para todos os companheiros M-L-M, não apenas na luta armada,
porém, na luta ideológica, varrendo o oportunismo, o revisionismo e o
dogmatismo, que segundo Mao “tem menos utilidade que a bosta de boi”.
Estamos aqui para isso,
salvar o mundo do atual estado de calamidade, onde muitos têm pouco e poucos
têm muito.
VIVA O TRIUNFO DA REVOLUÇÃO PROLETÁRIA MUNDIAL!
VIVA O TRIUNFO DA REVOLUÇÃO PROLETÁRIA MUNDIAL!
ABAIXO AO REVISIONISMO E
AO DOGMATISMO! VIVA O MAOÍSMO!
-ORGANIZAÇÃO DOS GUARDAS VERMELHOS DO BRASIL
-PARTIDO COMUNISTA DA INDONÉSIA
-PARTIDO COMUNISTA DO PERU (BASE MANTARO ROJO)
-DEMOCRACY AND CLASS STRUGGLE
-PARTIDO COMUNISTA (MARXISTA-LENINISTA) DO PANAMÁ
*Aguardmos ansiosamente a adesão de outras organizações maoístas ao nosso comunicado.
-ORGANIZAÇÃO DOS GUARDAS VERMELHOS DO BRASIL
-PARTIDO COMUNISTA DA INDONÉSIA
-PARTIDO COMUNISTA DO PERU (BASE MANTARO ROJO)
-DEMOCRACY AND CLASS STRUGGLE
-PARTIDO COMUNISTA (MARXISTA-LENINISTA) DO PANAMÁ
*Aguardmos ansiosamente a adesão de outras organizações maoístas ao nosso comunicado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário